O setor financeiro tem mostrado preocupação com o pedido do Governo por um julgamento sobre o peso de voto do Estado brasileiro nas decisões da Eletrobras e analistas do mercado falam em preocupação em relação a processos de privatização em curso, como é o caso da Cemig e da Copel.
No entanto, é preciso avaliar o nível de prejuízo que o processo de venda da Eletrobras, feito pela antiga gestão, pode, em tese, causar ao país: mesmo sendo detentor de 43% das ações da Companhia, o Governo tem apenas 10% de poder de votos. Ou seja, uma verdadeira jabuticaba.
Os processos de concessão e privatização precisam ser claros e transparentes e não apenas benéficos para o mercado, mas para a soberania energética e para o desenvolvimento econômico do país. Desenvolvimento requer equilíbrio e as relações exigem razoabilidade.
*comentário de Luiz Henrique Dias