A questão do aeroporto do Galeão ainda segue indefinida

Na última terça-feira (25), uma reunião entre o Ministro de Porto e Aeroporto, Márcio França, o Governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e o Prefeito da cidade do Rio, Eduardo Paes, colocou na mesa as propostas já existes e mostrou a disposição do Governo em dar um encaminhamento na situação do Aeroporto Internacional Maestro Antônio Carlos Jobim, o Galeão.

Com capacidade para receber até 37 milhões de passageiros por ano, cerca de 90% do aeroporto de Guarulhos, o maior do país. No entendo, em 2022, passaram pelo Galeão apenas 6 milhões, o que levou a concessionária que opera o aeroporto a desistir da administração, recuando após perceber a disposição dos governos em resolver a questão.

Ao mesmo tempo, o Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio e a apenas 18 km do Galeão, segue lotado e com sua capacidade de 9,9 milhões de passageiros anuais superada, gerando filas, atrasos e congestionamentos no entorno.

A proposta do Prefeito e do Governador é que do Santos Dumont partam e cheguem apenas voos de Congonhas e Brasília, que já ocupariam boa parte da capacidade, garantia a saúde financeira do Terminal e desafogaria a superlotação. Além disso, com os outros destinos saindo e chegando ao Galeão, aumentando o fluxo de passageiros brasileiros – e estrangeiros – em voos internacionais chegando e saindo do Rio de Janeiro, aliviando também Guarulhos e melhorando as condições financeiras do Aeroporto Internacional do Rio.

Para o Governo Federal, a proposta de slots variáveis, o que permitiria a efetivação da ideia, pode não ter respaldo legal e contratual e vai estudar a situação, apresentando uma solução nos próximos 15 dias. O Ministério vai ouvir também as propostas da Concessionária do Galeão, a Changi, de Singapura.

“Vamos apresentar daqui a 15 dias as propostas da União que vão ser necessárias. Já há consenso de que precisamos fazer algumas reduções no Santos Dumont. Vamos fazer um slot variável que permita que a empresa possa ocupar o slot dela em outro momento”, disse o Ministro Márcio França, em entrevista para o Poder 360.


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