O preconceito no e-sports

Por Mohamed Fahs

   O preconceito e o esports caminham juntos desde o início, já que o indivíduo que pratica tal ato fica anônimo e não é descoberta a identidade, salvo os casos das pessoas que são famosas nos cenários que atuam, como foi o caso do jogador Arthur “Thurzin” Fernandes da LOUD Free Fire que ofendeu o player Ronald “Moreno” Moreno, chamando de “brabuíno”, pet de macaco dentro do jogo.

   Não somente caso de racismo, como também caso de xenofobia, homofobia e ainda o preconceito por ser mulher, muitos deles não podem usar o microfone para falar já que a voz pode entregar e a forma como estavam tratando dentro jogo chega a mudar, no caso muitas mulheres utilizam modificador de voz para poderem jogar em paz, sem sofrer qualquer tipo de abuso e insulto.

Como reduzir tais atos?

   Bem a comunidade, as organizações e as ligas de esports deveriam punir tais atos, com multa, rescisão contratual do jogador que pratica ou até mesmo remoção da liga ou campeonato, como foi o caso do Thurzin da LOUD, em que a equipe foi removida da Liga NFA, campeonato de emulador de Free Fire.

    As equipes devem abrir as portas para esses players dando oportunidades para poderem entrar nesse ramo, tendo uma equipe feminina, o que ainda é difícil de acontecer diante de falta de players ou uma influenciadora, neste caso a missão dela, seria influenciar de forma positiva as pessoas a respeito do esports e também dando dicas de como lidar com todos esses atos raciais.

    Existe algumas exceções dentro do esports como o caso do ex pró-player da PainGaming de League of Legends (LOL), o Kami, no ano de 2014 anunciou que era homossexual, teve apoio de uma das comunidades mais tóxicas do mundo dos games na época, mas ainda existe esse preconceito mesmo grandes jogadores tendo revelado a opção sexual, uma das poucas formas de não sofrer preconceito é a pessoa sendo extremamente boa no jogo, como era o caso do Kami, considerado até hoje como o maior jogador brasileiro de LOL.

    O preconceito não deveria ser algo comum em nenhum local, tanto na sociedade que convivemos, nos esportes e no mundo dos jogos, cada vez mais vemos relatos e poucas punições, desmotivando as pessoas de serem pro players ou de quererem jogar o game, tais atos devem ser punidos, com as organizações punindo jogadores e tendo mais diversidade dentro time e denunciando, dentro do próprio jogo pode denunciar o player por injuria racial, sendo banido do jogo permanentemente, devemos dizer não ao preconceito e não aceitar que tais atos sejam comuns.


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Comments

Uma resposta para “O preconceito no e-sports”.

  1. Avatar de Hassan
    Hassan

    Bom tema

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