Dentro do contexto atual onde temos uma crise econômica batendo na porta, e sofrendo com a venda de setores estratégicos por parte de entreguistas apátridas em nome de um “progresso” econômico inexistente, inclusive pautando-se de medidas ilusórias como o mito da austeridade, mais que provada que não funciona.
Precisamos mais que nunca de uma classe política consciente e capaz de negociar com a população, e entender seus anseios. Mais do que nunca existe a necessidade de ter um apoio absoluto entre as classes populares e entender suas dores, que vai além meramente de uma questão econômica e abarca inclusive questões metafísicas, infelizmente pouco compreendidas por determinados setores da classe política que insistem em ignorar essa parcela importantíssima da vida pessoal, que inclui desde símbolos a festividades e uma cosmovisão particular.
Dito tudo isso, focando em um aspecto econômico e material, fica o importante questionamento de quem na classe política municipal irá assumir a responsabilidade de entender quais as necessidades da cidade e traçar projetos de desenvolvimento político e econômicos que possa utilizar a infraestrutura da cidade, e das universidades aqui presente, para resolver problemas da população, e não exclusivamente entregar de mão beijada recursos a uma oligarquia desinteressada com o bem da população e que visa apenas lucro pessoal.
O que quero dizer com isso é claro, não existe problema em determinados setores da sociedade abraçar causas específicas de determinados setores da economia, porém o mínimo que se espera de volta é um apoio por parte desses setores para continuar mantendo essas instituições, e que esses setores também estejam preocupados com o desenvolvimento municipal.
A classe política municipal precisa estudar mais o desenvolvimento econômico, e entender como pode auxiliar a engrenar as diferentes esferas da sociedade em prol de um desenvolvimento justo. Mas além disso precisa indicar responsáveis que abracem a causa, e que estejam determinados a colocar isso como uma missão em suas vidas, para além de um passo político em direção a objetivos pessoais.
Quem vai ser o responsável por incentivar e organizar os diferentes setores a trabalharem juntos com um objetivo maior que a si mesmos e ambicioso, visando a construção a médio longo prazo de algo necessário e vital para a cidade.
Quais são os principais gargalos econômicos da cidade ? Das pequenas empresas universitárias ? Dos gastos públicos ? Onde podemos otimizar esse processo ? Quais as principais dificuldades dos estudantes ? Como podemos melhorar o ensino público ? Como podemos melhorar o ensino das universidades particulares ?
São diversas as perguntas, com respostas complexas para sistemas estocásticos, porém precisamos mais que nunca uma liderança que se proponha a ir atrás dessas respostas urgentemente!
