Por uma cidade amiga das bikes

Investimento em ciclovias é urgente

Debater mobilidade urbana, por vezes, parece ser como dar murros em ponta de faca: a gente tenta, insiste, aprende, explica e, ao que parece, o tema avança muito lentamente, quando avança.

Mas, por entender e defender a importância do tema, vou insistir na discussão. E, dessa vez, falar do uso da bicicleta.

Em Foz, é visível o aumento das bikes para fins recreativos e de lazer, em especial nos finais de semana, por adultos e crianças, bem como por turistas em busca de aventuras, natureza ou mesmo um passeio agradável (quando não está muito quente, claro).

Também, sempre foi visível o uso da bicicleta para o trabalho, estudo ou mesmo para o deslocamento. Basta passar por avenidas como a Mário Filho, General Meira e outras.

Assim, não podemos fechar os olhos para o assunto, que envolve saúde, mobilidade, qualidade de vida, economia e meio ambiente e garantir às pessoas que pedalam segurança, iluminação e sinalização, faixas segmentadas (ciclovias) e conectividade: não basta construirmos trechos isolados sem um sistema interligado de ciclovias e ciclofaixas, com pontos de parada, estacionamento, banheiro e água potável.

Imaginem uma cidade amiga do pedal, com sua rede de ciclovias, se existisse, poderia estar nas plataformas de mobilidade, sendo mais um atrativo turístico e motivando a maior permanência na cidade?

Isso é cuidado com a população e com nossos visitantes, e mais dinheiro para todos.

E não adianta apenas concordarmos com a importância das ciclovias. Isso não basta.

Temos que nos unir, pessoas comuns, agentes públicos, empresas, Itaipu, e quem mais quiser, para fazer.

*Luiz Henrique é professor e gestor público.

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