um fato: nós, os minimalistas, usamos muito a palavra desapego.
agora, declaro: tomemos cuidado com essa palavra.
para tal, explico: desapegar é algo bom quando pensamos nele como abrir mão de rumos que estão fora de nosso controle (as tais expectativas) e passamos a viver o presente, isso inclui a acumulação fundada no “um dia posso precisar”. o futuro é incerto.
em tempo: planejar sim, colocar expectativas, não.
mas veja: desapegar é algo ruim quando se torna algo mesquinho, individual demais ou mesmo uma desculpa para fugir de responsabilidades. quando utilizamos o argumento do desapego para magoar uma pessoa, descartar um projeto ou mesmo fugir de uma responsabilidade.
então: desapegue sim, mas desapegue daquilo que te faz mal, desapegue da vida sem propósito, dos momentos sem valor, do presente sem singularidade.
pratique sim o desapego, mas com responsabilidade: com você, com os outros e com o mundo.

boa semana.
luiz henrique dias
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